8 passos para tomar decisões difíceis com segurança
Precisa decidir algo mas não sabe como tomar decisões? Veio ao lugar certo!
Quando temos que tomar decisões difíceis, normalmente estamos diante de algo importante para nós. Tomar decisões que mudam nossas vidas ou, até mesmo, a vida de outras pessoas pode nos trazer muita aflição, insegurança, medo de falhar ou decepcionar.
Isso é normal no ser humano! Quando nos deparamos com algo que sai da nossa rotina, daquilo que já estamos acostumados, ficamos reativos e, se der, preferimos passar por aquilo sem interagir.
Mas você sabia que a capacidade de tomar decisões é uma soft skill muito valorizada pelas empresas?
Além disso, ter confiança para tomar uma decisão rápida, sem sofrimento e ansiedade, é algo que vai tornar sua vida muito mais fácil, leve e feliz.
Quer saber como tomar uma decisão difícil no trabalho ou como tomar uma decisão rápida? Então leia esse artigo até o final! Nele vou compartilhar um passo a passo para tomar boas decisões. Vamos lá?
Como tomar decisões em 8 passos
1. Tenha clareza sobre a natureza da escolha que precisa fazer
2. Análise todo o cenário
3. Oriente-se por valores e princípios
4. Converse sobre a decisão
5. Peça conselho
6. Siga sua intuição
7. Decida!
8. Aprenda com os erros
Como tomar decisões em 8 passos
Nada é mais difícil e, portanto, tão precioso, do que ser capaz de decidir. (Napoleão Bonaparte)
Tomar decisões pode ser uma tarefa simples, se você tiver um método para isso.
Elencamos aqui 8 passos para você seguir quando precisar tomar decisões.
Se você fizer cada um deles, tenho certeza que tomará uma decisão assertiva com segurança e sem sofrimento.
Vamos lá?
1. Tenha clareza sobre a natureza da escolha que precisa fazer
Antes de mais nada, você precisa ter certeza sobre do que se trata a decisão.
É uma decisão definitiva, ou existe espaço para teste e alterações posteriores?
Essa escolha será temporária ou permanente? Uma vez que você tome a decisão, será possível retornar ao estado anterior? O famoso “voltar atrás”.
Muitas vezes esquecemos de avaliar esse fator. Grande parte das decisões que tomamos no dia a dia não é permanente. Se você não gostar do resultado da decisão que tomou, é bem provável que possa retornar ao estado precedente à decisão.
Para exemplificar, imagine que você recebeu uma proposta para mudar de profissão. É uma oportunidade que te interessa, mas você fica na dúvida se uma transição de carreira é realmente a melhor escolha a se fazer.
Se você tiver consciência de que essa escolha não é definitiva e se perceber que a nova profissão não é o que realmente quer, você pode retornar à profissão anterior, fica muito mais fácil decidir, não é mesmo?
É sobre isso que você deve refletir em um primeiro momento. Qual é a natureza dessa decisão? Garanto para você: na maioria das vezes, as decisões não são definitivas, irrevogáveis.
Ter essa consciência alivia muito o peso de tomar decisões difíceis.
2. Analise todo o cenário
Agora você sabe claramente qual a natureza da decisão a ser tomada. Mas qual será o impacto que ela causará?
É muito importante que você analise todo o cenário ao redor da decisão: pessoas envolvidas, atividades influenciadas, impactos na família ou empresa.
Definir os principais fatores que influenciam e serão afetados por sua decisão ajuda você a perceber rapidamente se (e por quê) escolheria uma ou outra alternativa.
Faça um esforço para lembrar todos os detalhes e personagens envolvidos, a fim de tomar a melhor decisão possível.
Raros são aqueles que decidem após madura reflexão; os outros andam ao sabor das ondas e longe de se conduzirem deixam-se levar pelos primeiros. (Sêneca)
3. Oriente-se por valores e princípios
O terceiro passo para tomar decisões é avaliar qual das suas opções estão mais de acordo com seus princípios e valores.
Digamos que você é uma pessoa cujo principal valor é a família. Pare e pense: qual das decisões é a melhor para sua família? Se uma delas vai tomar mais seu tempo e impedir que você passe o fim de semana com seus familiares, talvez ela não seja a ideal.
Faça uma lista com suas opções e escreva ao lado os valores com os quais elas estão de acordo ou desacordo.
Ter essas informações diante dos seus olhos tornará a abstração mais palpável e talvez aqui você já descubra qual decisão tomar.
Mas se ainda não estiver confiante para tomar uma decisão, siga para o próximo passo.
4. Converse sobre a decisão
Algumas pessoas só conseguem organizar os pensamentos falando.
Já aconteceu com você de conversar com alguém e, antes mesmo da pessoa se manifestar, você descobrir o que precisa fazer apenas de se ouvir falando a respeito?
É isso. Verbalizar seus pensamentos pode ajudar muito na tomada de decisões.
Você não precisa falar com alguém que tenha conhecimento do assunto, mas se tiver alguém que já passou por uma experiência semelhante é válido procurá-la.
Todavia, na maioria das vezes, um bom ouvinte que lhe dê tempo e espaço para ouvir já é o suficiente. É provável que você chegue a uma decisão no final da conversa, mesmo que a outra pessoa fale muito pouco.
5. Peça conselho
Ainda não está com segurança para tomar a decisão? Tudo bem. Chegou a hora de pedir ajuda!
Às vezes, ao tomar decisões difíceis, você precisa de mais do que um bom ouvinte: precisa de conselhos.
Mas tome cuidado ao pedir a opinião de alguém. Aceitar cegamente recomendações pode ser perigoso!
Pondere tudo o que você já pensou nos passos anteriores com o conselho recebido. Jamais decida com base apenas na opinião alheia. Afinal, quem conviverá com as consequências da escolha é você.
6. Siga sua intuição
Muitas vezes todos os fatos nos apontam para uma direção, mas nossa intuição aponta para outra. Aceite o risco de seguir sua intuição!
Nem sempre a decisão mais racional é a mais assertiva.
Ao tomar uma decisão de menor importância, eu descobri que é sempre vantajoso considerar todos os prós e contras. Em assuntos vitais, no entanto, tais como a escolha de um companheiro ou profissão, a decisão deve vir do inconsciente, de algum lugar dentro de nós. Nas decisões importantes da vida pessoal, devemos ser governados, penso eu, pelas profundas necessidades íntimas da nossa natureza. (Sigmund Freud)
7. Decida!
Leve o tempo que for preciso, mas decida. Não prorrogue a decisão indefinidamente, até o dia em que ela já não faça mais sentido e você tenha perdido alguma oportunidade.
Decida ainda que não tenha certeza ou esteja 100% seguro. A pior decisão é não decidir.
Se você não decidir, outras pessoas decidirão por você. Assuma as rédeas da sua vida!
O risco de uma decisão errada é preferível ao terror da indecisão. (Maimonides)
8. Aprenda com os erros
Tomei uma decisão errada, e agora?
Bom, agora você aprende com o erro e na próxima você acerta!
Minha avó dizia que nessa vida, para tudo, dá-se um jeito, exceto para a morte.
Embora soe dramática essa afirmação, ela é muito verdadeira.
Se você deixar de agir por medo de errar, não crescerá. Erros são aprendizados, fazem parte do desenvolvimento humano.
Toda decisão acertada é proveniente de experiência. E toda experiência é proveniente de uma decisão não acertada. (Albert Einstein)
Se você seguir esses 8 passos para tomar decisões, tenho certeza que não se arrependerá, independentemente do resultado. Porque você refletiu sobre as opções e aceitou o risco. O resultado da sua decisão, no pior dos casos, será um aprendizado.